terça-feira, 16 de setembro de 2008

sensatez

Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz

Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão

Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez

Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade

Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez

1 comentário:

Medusa disse...

Na maioria das vezes a sensatez é ultrapassada pela necessidade de reviver os momentos incriveis da nossa vida...voltamos aos locais, regressamos aos momentos, na tentativa de os recuperar, de os transportar do passado para o presente...mesmo que isso não seja completamente possível... mesmo que o lugar já nao esteja como no momento em que tudo eram sonhos e sorrisos... recordar também é viver, não é verdade?

Obrigado por comentares o meu blog ;)