domingo, 18 de novembro de 2012

É assim às vezes.

Tem dias em que estar em casa, rodeada pela nossa família, é simplesmente impossível.
Hoje foi um dia desses.
Depois, só me apetece fazer a mala e sair daqui, ir ter com o P. ou estar horas e horas  distraída com a J., mas as horas passam e não fiz nada disso.
Tenho quase a certeza que vou dar em doida a qualquer altura. Ouvir, ouvir e não dizer nada.
Explodir por dentro e tentar não chorar, tentar falar com calma para que não se note na voz que estou prestes a deixar cair a armadura.
A noite vem e com ela a certeza que posso tirar e pousar a armadura, amanhã é um novo dia, amanhã volto a coloca-la, por enquanto sou só eu, eu como me conheço, eu com a minha liberdade para chorar o que andei a aguentar o dia todo.
É assim às vezes.

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