Não foi a primeira a que fui.
A primeira em que participei foi na Póvoa com quinze ou dezasseis anos, fui contra as touradas.
A segunda, foi em Março de 2006 andava eu no secundário, faltei às aulas e lá fomos para o Porto ser contra o sistema de ensino que na altura era governado pela Maria de Lurdes Rodrigues.
A terceira foi ontem.
Mal cheguei lá, achei lindo ver tanta gente naquela avenida! Á medida que ia olhando para cartazes e ouvindo o discurso, tive que fazer força para não chorar. Não era de tristeza ou de alegria, era simplesmente chorar de tanta emoção que estava presente naquele local.
Sair à rua e gritar pelos nossos direitos é algo que todos nós temos o dever. Não pode ser "deixa andar e logo se vê", apesar de eu não ser tão assim na minha vida, quando saio à rua gosto de sentir a revolta e o peito cheio de orgulho a gritar por aquilo que eu quero.
Ontem fui lutar pelos meus direitos, pelos direitos da minha família, fui lutar pela M., pelo o meu P., pela J. (que estava a trabalhar para "pagar os luxos a esses chulos) e por tantos outros.
Fui sempre de mão dada com a minha mãe e a minha irmã, gritamos por aquilo em que acreditamos.
Continuamos com a esperança de um futuro melhor, essa esperança que é tão nossa e tão portuguesa.
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